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CEFET-MG

23/09: CEFET-MG completa 111 anos desde a criação das escolas profissionais

Quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O CEFET-MG (à época Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais) entrou em funcionamento em 8 de setembro de 1910, oferecendo cursos “técnicos” (ou trabalhos manuais) de carpintaria, marcenaria, ourivesaria, sapataria e ferraria, bem como o curso primário e de desenhos no antigo “Club Floriano Peixoto”, na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, onde hoje é o Conservatório de Música da UFMG.

No entanto, sua história tem início com a criação de uma rede de escolas profissionais, que teve como marco o Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, em que o então presidente Nilo Peçanha criou as Escolas de Aprendizes Artífices em 19 capitais do país.

Hoje, 111 anos depois, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais e oferece 166 cursos (109 técnicos, 23 graduações, 16 especializações, 14 mestrados e 4 doutorados) e conta com mais de 16.705 alunos matriculados, segundo dados da Plataforma Nilo Peçanha, distribuídos em onze campi no Estado.

Segundo a professora Carla Chamon, doutora em Educação e estudiosa da história do ensino profissional no Brasil, embora a denominação do CEFET-MG tenha mudado ao longo dos seus mais de cem anos – Escolas de Aprendizes Artífices de Minas Gerais (1910), Liceu Industrial de Minas Gerais (1941), Escola Industrial de Belo Horizonte (1942), Escola Técnica de Belo Horizonte (1943), Escola Técnica Federal de Minas Gerais (1965) e Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (1978) –, é importante frisar que as mudanças não são apenas de nome. “Elas são, principalmente, mudanças na sua dimensão e complexidade, seja do ponto de vista numérico – expansão no número de alunos, de cursos e de campi –, seja do ponto de vista dos níveis de ensino ofertado”, explica.

Nesse processo, ainda que haja o surgimento e consolidação dos cursos de graduação e pós-graduação, a professora reafirma a importância do ensino técnico, considerado por ela como o nível estruturante da Instituição. “O ensino técnico de nível médio, ofertado na Instituição desde 1943, é o nível de ensino mais longevo. Ele rompe com a tradição de ensino manual/manufatureiro, que caracterizava a maior parte dos cursos de nível primário e ginasial ofertados até 1942, inaugurando a fase de cursos propriamente técnico-industriais, e de outro ele se constitui na base, na matriz, sobre a qual se construiu os cursos superiores”, conta

Coordenação de Jornalismo e Conteúdo – SECOM/CEFET-MG