CEFET Varginha promove encontro para celebrar a cultura negra e debater questões raciais
Terça-feira, 19 de novembro de 2024
O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), Unidade Varginha, realizará entre os dias 21 e 22 de novembro o I Encontro Artístico e Cultural da Semana da Consciência Negra. Sob o título “Restituindo a língua/ que era minha/ e me roubaram”, o evento promete ser um espaço de reflexão, celebração, luta por igualdade e uma homenagem ao intelectual, artista e ativista Abdias Nascimento.
Com uma programação rica e diversificada, o evento promoverá atividades formativas, culturais e artísticas. A palestra de abertura será com a Profa. Dra. Janaina Mendonça, da UNIFAL-Campus Varginha, que abordará o tema “Não somos todas iguais: um estudo sobre raça, gênero e classe”, no dia 21 de novembro, às 11h, no Ginásio.
Além da palestra, teremos um Cinedebate sobre o filme A negação do Brasil, de Joel Zito Araújo, às 17h, no Auditório Maker, com a presença do Prof. Dr. Carlos Guilherme Rocha.
No dia 22 de novembro, o público poderá participar de oficinas de capoeira, com o professor Paulo Mappa, e hip-hop com a aluna do curso de informática, Jéssica Martins, a partir das 15h, além de apreciar apresentações artísticas e culturais de alunas e alunos dos cursos integrados no hall do prédio das salas de aula, às 12h30.
Durante os dois dias do evento, teremos painéis expositivos no hall do prédio escolar sobre os países africanos de Portuguesa e suas influências e inter-relações com o Brasil, e painel interativo no hall do auditório.
Um espaço para a diferença e a luta antirracista
O objetivo do encontro é promover a valorização da cultura negra, a discussão sobre questões raciais e a construção de um futuro mais justo e igualitário. Para a coordenadora do evento, Professora Keilla Petrin, “Esse tipo de evento é fundamental para discutirmos sobre a negligência, omissão e apagamento histórico que a cultura africana sofreu e continua sofrendo na sociedade brasileira e que resulta em atos racistas e discriminatórios, ainda nos dias atuais. Ao mesmo tempo é uma forma de reconhecermos o quanto estamos permeados dessa mesma cultura e como ela é fundamental e enriquecedora para nosso país.”
O professor de Artes, Paulo de Oliveira Rodrigues Junior, destaca que “este movimento não é somente sobre atender à lei 10.639/03, o que ainda poucas escolas o fazem, mas é perceber que, a partir da arte, podemos especular, imaginar e resgatar mundos outros, que não seja só da dor, da precariedade; isso acaba por controlar nossa subjetividade e, consequentemente, o lugar das pessoas na sociedade e não é nosso objetivo, queremos ir além”.
Todas e todos servidores, discentes e docentes estão convidados a participar.
Inscrição para a Oficina de Capoeira
https://forms.gle/ZwUnFtmqakzmdroq6
Inscrição para a Oficina de Hip Hop
https://forms.gle/3XCwqNaXb9QLve2j9


Responsável: Keila Petrin