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CEFET-MG

Capacitação continuada de docentes é passo fundamental para êxito do ERE

Sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Ser professor é, além de ensinar, aprender a todo instante. Antes e durante a implantação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) no CEFET-MG, os docentes da Instituição passaram por diversas capacitações e tiveram acesso a materiais de apoio para orientá-los nessa nova e desafiadora etapa.

Diferentemente de outras formas de ensino on-line, no ERE o professor é o responsável por todo o processo de ensino, já que é ele quem planeja a aula, seleciona e elabora o material didático, aplica e corrige as avaliações. Por isso, a capacitação dos docentes para esse momento tornou-se fundamental.

A Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas, vinculada à Secretária de Gestão de Pessoas (Segep) do CEFET-MG, promoveu diversas lives e webnários de formação, enquanto o Grupo de Trabalho para Capacitação, em parceria com a Escola de Desenvolvimento de Servidores (EDS), disponibilizou e-books como “Metodologias ativas de aprendizagem aplicadas ao Ensino Remoto Emergencial”,  “Orientações pedagógicas para o Ensino Remoto Emergencial” e  “Concepções de avaliação do ensino e aprendizagem”, organizados pela professora do Departamento de Educação do CEFET-MG, Maria Adélia Costa e outros materiais de apoio, como “Direito autoral e educação aberta e a distância”, elaborado pelo professor da Universidade de Brasília, Tel Amiel, e pelo professor da Universidade Federal Fluminense, Allan Rocha de Souza.

Entre as capacitações ofertadas, a professora Adélia destaca o curso “Metodologias Ativas de Aprendizagem para o ERE”. “Mesmo de forma aligeirada e emergencial, a Instituição conseguiu mobilizar 413 professores no curso. Foi um momento tão especial em que, de fato, pudemos sentir uma única Instituição. A interação entre os pares, o diálogo, as trocas de experiência, tudo isso se soma a um projeto de futuro da educação no CEFET-MG”, exalta. A capacitação visou proporcionar o conhecimento, o debate e a reflexão sobre as metodologias ativas de aprendizagem como possibilidades motivadoras e facilitadoras para o ato de ensinar e aprender.

Considerando que a presença no ambiente virtual fará cada vez mais parte da realidade no ensino, seja nas aulas remotas, seja em lives e webinários, o Secretário de Gestão de Pessoas (Segep), Wesley Ruas, explica que a ideia é continuar n capacitações, à luz das demandas, ofertadas pela DS.

Empatia

O respeito mútuo e o diálogo têm se mostrado imprescindíveis para a adaptação de professores, técnicos administrativos e estudantes nesse novo cenário. Adélia, por exemplo, solicita aos alunos que, se sentirem confortáveis, liguem as câmeras para que ninguém se sinta só no ambiente virtual.  Ela relata uma situação em que, ao final da aula, foi aplicada uma atividade de revisão. Trinta e dois alunos acessaram o formulário da atividade, contudo, havia 40 pessoas presentes na sala de aula. “O que eu fiz? Conversei com a turma, falei dos meus critérios de avaliação e que um deles era a frequência, que seria considerada pela lista de participantes da atividade. Caso algum dos oito alunos estivessem presentes e com dificuldade de acesso ao site, que me relatasse pelo chat. Depois disso, recebi e-mail de alguns justificando a sua ausência. Deixar os alunos confortáveis, definir regras e fazer um contrato pedagógico é o melhor caminho para manter a etiqueta da boa convivência”, atesta a professora.

 

Coordenação de Jornalismo e Conteúdo – SECOM/CEFET-MG