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CEFET-MG

Cursos, lives e e-books contribuem para capacitação de professores no ERE

Quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Seis cursos, com mais de 3.000 inscrições, totalizando 77 horas de carga horária. Sete webinários com transmissão ao vivo para todo o CEFET-MG. Quatro e-books publicados. Estes são alguns dos números do trabalho realizado pelo Grupo de Trabalho para Capacitação de Servidores para o Ensino Remoto Emergencial (GT Capacitação), desde a sua criação no mês de julho.

Com representantes de docentes e técnicos administrativos, o GT busca propor, acompanhar e executar ações de capacitação, além de realizar levantamentos de quais conhecimentos e habilidades faltam aos servidores para a realização do ERE.

A assistente social Regina Rita Oliveira, presidente do GT Capacitação, explica que o trabalho foi feito em parceria com a recém-criada Escola de Desenvolvimento de Servidores (EDS). A partir de um levantamento das lacunas, da qualidade do acesso digital e condições de saúde dos docentes, o grupo estruturou a oferta de webináriose-books e cursos. As atividades vão desde a explicação das plataformas utilizadas no ERE a discussões sobre metodologias, direitos autorais, avaliações e orientações pedagógicas. “Podemos afirmar que foi um grande desafio, promover, em um curto espaço de tempo, os treinamentos necessários para iniciar o ERE do CEFET-MG. Apesar das dificuldades e limitações impostas pelo isolamento social e o trabalho remoto, foi possível buscar soluções criativas para alcançar os objetivos”, conta Regina.

Mudança na rotina

Horácio Albertini, professor do Departamento de Eletromecânica do campus Araxá, viu sua rotina mudar a partir de agosto. Acostumado à sala de aula e atividades de pesquisa, o docente precisou acrescentar a gravação de vídeos às suas tarefas de preparação para as disciplinas ministradas no CEFET-MG. “As duas primeiras semanas do Ensino Remoto Emergencial foram complicadas, principalmente porque nunca tive experiência em gravação de videoaulas. Enquanto eu não desenvolvi uma metodologia de gravação, passei muito aperto com o tempo gasto nessa atividade”, explica.

As dificuldades pontuadas por Horácio não foram incomuns, afirma a professora Maria Adélia da Costa, do Departamento de Educação, que vê o esforço de se transpor práticas pedagógicas presenciais para práticas virtuais. Entre os problemas enfrentados por docentes, Adélia destaca as dificuldades de se dosar a quantidade de material disponibilizado nas atividades assíncronas e as dúvidas sobre formas de avaliação. Até mesmo as plataformas apresentam desafios, como “dialogar com uma tela ‘muda’ de computador, uma vez que os alunos têm resistido a uma interação visual nas aulas síncronas”, afirma.

Adélia considera importante a constante capacitação e reflexão sobre o trabalho do docente, conforme feita pelo GT Capacitação. “Destaco que os professores estão mobilizando saberes em busca de um modo ideal de se fazer as aulas em meio a tantos desafios”, afirma Adélia. “Para que não haja sofrimento para os docentes e discentes, é preciso que pratiquemos o desapego conteudista e consideremos que essa situação é emergencial”.

Confira algumas das atividades de capacitação para servidores durante o ERE:

Webinários:

Experiências de Ensino Remoto na Educação Superior

Experiências de Ensino Remoto na EPTNM

Ensino Remoto Emergencial e Educação a Distância: diferenças, semelhanças e desafios

O papel dos docentes no ERE – Possibilidades e Desafios

Painel Digital para TAEs, Docentes e Estagiários ligados ao Ensino Remoto Emergencial

Ressignificando a Avaliação: Conceitos e Ferramentas

Direitos Autoriais: Aplicabilidade no ERE

 

E-books e materiais:

Roteiro para Construção de Conhecimento: Trilha de Conhecimento para Docentes e Técnicos Administrativos

Metodologias ativas de aprendizagem aplicadas ao Ensino Remoto Emergencial

Orientações pedagógicas para o Ensino Remoto Emergencial

Avaliar no ERE exige superar paradigmas

 

Coordenação de Jornalismo e Conteúdo – SECOM/CEFET-MG